Tal como parece que sobre os
melhores dias sempre cai uma mancha… para quebrar o encanto - no primeiro dia a
remar o Paraguaçú, a partir de Lagos, cheguei ao Alvor e, no regresso, quando
tudo ia bem, a poucos metros do meu pontão fui abalroado por um turismo
pilotado por um ser prepotente e, duas semanas depois, no regresso de Porto de
Mós, após uma jornada quase perfeita, encaixei o pantilhão numa rocha submersa
– também as melhores reacções são obtidas das pessoas que menos esperamos! Descobre
as semelhanças… Tal como alguns falam demasiado e não
dizem nada, ou outros que prometem com a maior das facilidades mas também se
‘esquecem’ do prometido ainda com maior velocidade (a promessa é uma forma algo
abusivamente utilizada para cativar e despertar interesse), uns pucos há que, com poucas
palavras ou pequenos gestos, te inundam de energia positiva! Obrigado Maria
Clarinda, Alberto Garcia, Jota Correia, Humberto (estes dois senhores tive o
prazer de os conhecer já na Marina de Lagos) e tia Teresa.
Este parágrafo faz parte do livro 'Ensaio sobre a solidão' sobre a travessia do Atlântico a remos.
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