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terça-feira, 31 de julho de 2012

Em Lagos....

Agradeço aqui ao Marco Firmino (www.atlgrafico.web.pt) pelo esforço extra para os novos autocolantes; ao Pedro Santos e Rita pelo contacto com o Jornal da Região, e ao Jorge Ferreira pelo artigo http://jregiao-online.webnode.pt/products/quatro-meses-sozinho-a-remar-contra-a-crise-/ ; ao pessoal do CNA (www.cnalges.pt) pela custódia do Paraguaçú; ao Costa Motta pela disponibilidade para o transporte do barco; e à Marina de Lagos (www.marlagos.pt) pela excelente recepção e infra-estruturas…
Todos os apoios, por insignificantes que pareçam, são extremamente importantes (infelizmente também houve quem não cumprisse). Mas nesta altura, as negativas e os revezes só me dão mais força para continuar…

Como escreveu a minha irmã Isabelinha “já que vai de qualquer maneira que o faça com os melhores…”. Este bem poderia ser o mote para motivar os apoios ‘maiores’ (os menores estão em http://travessiaoceanica.blogspot.pt/2012_06_01_archive.html, do dia 4Jun.). O orçamento da rapariga alemã que terminou uma travessia semelhante no início do ano era o dobro do meu (no barco gémeo do Paraguaçú), e foi integralmente coberto por “bons sponsors” (como me escreveu).

Em Lagos, treino pela manhã com as águas calmas para evitar os ventos de norte que se levantam pela tarde. No primeiro dia cheguei à baia de Alvor e regressei… tudo a correr bem até que entrei no canal da Marina e fui abalroado pelo barco turístico ‘Mananita’ (que desde já não recomendo), sem prioridade, cuja brutalidade de mestre e tripulação me deixou entristecido. Também por aqui, além da brutalidade popular, se pavoneiam vaidades, por parte de pilotos de barco a motor que fazem questão de ‘marcar’ a presença. Curioso é como é tão diferente a atitude dos skippers dos veleiros…
No quarto dia fiz um exercício ao largo, afastando-me da costa e lançando um drogue para estudar como este travava o arrastamento do barco pelo vento… A satisfação chegou-me quando perto de mim, silenciosos, se cruzaram 3 golfinhos…com uma atitude bem diferente da do mestre do barco turístico! Quis chamar-lhes a atenção para que se aproximassem mais mas o único que me ocorreu não foi chamar o típico “bicho, bicho…”, foi cantarolar o tema Ukelele do filme Arizona Junior! Vá-se lá saber!!!

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